Ouvi de passagem no corredor:
_Você foi ao casamento da filha do fulano?
_Não, eu nem soube que a filha dele ía se casar…
Já me afastando eu ouço o resto:
_Mas vocês não são amigos?
_Sim…mas…
Aí eu já não ouvi o resto, mas fui andando mais devagar e pensando neste raciocínio bobo de que só porque conhecemos alugem ele tem que nos convidar para algo, sei lá.
Pensei também no que as festas de casamento e de aniversário se transformaram; hoje elas são mega eventos, cada uma disputando com a outra pela chance de inovar e acrescentar alguma moda, como a das borboletas congeladas ( macabro).
É claro que sempre existiram as grandes festas, principalmente quando as famílias eram maiores.
É nosso costume aqui, que temos a mania de transformar uma festa de um aninho num acontecimento em que todos aproveitam muito, menos o aniversariante.
Mas o que é que eu estou falando não é?
Se eu fiz festonas para os babies com decoração, palhaço e o escambau…sem falar nos convites feitos à mão.
Outro dia eu encontrei este convite do Rei Leão que fiz para o aniversario de cinco anos do meu filho ( que hoje tem 23). Imaginem fazer 40 destes, em papel camurça recortado e pintado a mão com maquiagem!
São coisas de mãe maluca, de quem procura sarna pra se coçar pois quem trabalha fora e tem casa e família pra cuidar, é louca de fazer isso!
Mas ja fiz muito e hoje o conselho que dou é SIMPLIFIQUEM!
O importante é o momento e enquanto a criança for pequena demais pra ter amigos é válido que a maioria na festa seja de adultos.
Mas depois que chegarem na fase em que começam a criar laços com outras crianças, é mais bacana deixar que curtam este momento só deles.
Confesso que quando assisto os filminhos americanos me encanto com as festinhas nos quintais.
Aniversários apenas com os mais intimos e casamentos com pouca gente, casas enfeitadas para a recepção, quintais coloridos…
Acho simples e bonito.
Muito bom…